segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O Renascimento científico


                  Parte considerável dos renascentistas dedicou-se ao estudo da natureza. Com base em observações e experimentos, esses primeiros cientistas construíram um conhecimento elaborado com a razão, em detrimento de um pensamento religioso.
Os estudos dos fenômenos naturais e da medicina obtiveram grande desenvolvimento na Escola de Pádua, na península Itálica. Por lá passaram o polonês Nicolau Copérnico e Galileu Galilei, nascido em Pisa. Em 1543, Copérnico publicou um livro descrevendo o sistema solar. Com ele, revolucionou o conhecimento de sua época, que concebia a Terra como centro do universo. Copérnico defendia a tese de que o Sol ocupava o centro do universo e que os planetas, inclusive a Terra, giravam a seu redor.

Galileu deu prosseguimento a esses estudos, comprovando por meio de observações que o sistema proposto por Copérnico estava correto. Por isso, a Inquisição ameaçou condená-lo à morte, caso ele sustentasse suas teorias. Para se salvar, Galileu negou suas conclusões e rejeitou a teoria de Copérnico. Por causa da utilização de experiências em seus estudos de mecânica, Galileu é considerado o cientista que mais contribuis para a formação da física moderna.
Na área da medicina, obtiveram destaque os estudos de anatomia de Andreas Vesálio, médico de Bruxelas, e os de circulação sanguínea de William Harvey e Miguel Servet. Paracelso destacou-se no estudo das drogas medicinais e Ambroise Paré criou a técnica de ligação de artérias para estancar o sangue.
O grande gênio renascentista, contudo, foi Leonardo da Vinci. Pintor, arquiteto, escultor, poeta, músico, ele resume o próprio espírito do Renascimento. Leonardo da Vinci estudou geologia, botânica, zoologia, anatomia humana. Imaginou máquinas acionadas pela energia hidráulica, desenhou aparelhos irrealizáveis para a época, como morteiros, submarinos, escafandros, carros de assalto e uma máquina voadora acionada por hélices!


REFERÊNCIA bibliográfica

ARRUDA, José Jobson e PILETTI, Nelson. Toda a História. 11.ed. São Paulo. Ática, 2001.

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